quarta-feira, julho 10, 2013

O discurso presidencial de hoje à noite, trocado por miúdos, parece significar o seguinte:

1. O governo continua como estava antes da “macacada” de Portas, isto é, este foi encostado à parede pela segunda vez (a 1.ª foi por Passos Coelho, que não transmitiu ao Presidente a exoneração anunciada unilateralmente por Portas);

2. A ministra das Finanças não vai ser “coordenada” coisa nenhuma por um vice-primeiro-ministro, que não vai existir;

3. Portas fica nos Estrangeiros ou assume a sua irresponsabilidade até ao fim;

4. O PS é encostado à parede para dizer o que quer fazer no pós-Troika, pois anda há dois anos a fazer e dizer o mesmo que Portas em surdina, iludindo a parede que se aproxima e contra a qual vamos chocar.

Trata-se, pois, de uma chamada geral à responsabilidade e de um ponto de ordem sobre o estado do Governo (tudo como antes). A atualizar…