terça-feira, agosto 14, 2007

Ouro, papel e prudência


I. Chris Laird, em Money Market Funds and Other Implications of the Credit Crisis, faz justiça ao seu pseudónimo de "esquilo prudente". Não se trata de ignorar a lição da parábola dos talentos, trata-se de estar consciente que a parábola fala de talentos, não de papel. Sobretudo se se tratar daqueles que estão preocupados com os anos da velhice.

II. Se crescer o recurso ao ouro como investimento, é provável que a sua transacção volte a ser taxada na Zona Euro. E, se a crise for profunda, não é impossível que se inventem formas de taxar a mera posse do metal (tal como se taxa a posse de imóveis). Por agora, a ideia de associar a prudência ao ouro parece amplamente válida. Lidar com tentativas futuras de extorsão pseudo-legal já é outra conversa.